sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

CARIDADE NA UMBANDA






CARIDADE NA UMBANDA


O que seria a caridade para a Umbanda?
A caridade dentro do Terreiro é o bastante? 
Nós fazemos a caridade diariamente ou só em dia de Gira no Terreiro?

Esta é grande questão em que devemos refletir e nos perguntar diariamente, se estamos sendo Umbandistas ou simplesmente estamos sendo práticos na função de médiuns de Umbanda. 
Em 1908 o Caboclo das Sete Encruzilhadas anunciou uma nova religião onde os espíritos de índios e negros escravos pudessem se manifestar e assim praticar a caridade ao próximo. Neste dia o Caboclo ditou algumas regras pela qual a Umbanda iria seguir até os dias de hoje, uma dessas regras diz que a Umbanda é a manifestação do espírito para a prática da caridade, isto tem feito com que as pessoas acreditasse que seria a manifestação dos espíritos desencarnados para prestarem ajuda para as pessoas que viessem ao terreiro, simples assim. 
Mas, ao meu ver e acredito que eu não esteja enganado em minha forma de pensar, que esta regra viesse mostrar as pessoas que a manifestação do espírito para a prática da caridade, não estava só direcionada aos espíritos desencarnados, mas sim á todos os seres encarnados também. Quando manifestamos o nosso próprio espírito estamos expondo nosso ser, nossa realidade, a caridade que devemos prestar ao próximo e a todos que estão a nossa volta, podemos realizar coisas maravilhosa que muitas vezes acreditamos que a caridade só se faz com dinheiro, dar algo que nos sobra, doar roupas velhas e usadas, dar um prato de comida ou esmolas. A caridade não é só dar coisas materiais, mas sim, doar um pouco de sentimento, como amor. E para isto é preciso saber amar, amar com todo o coração. O amor que temos por familiares é diferente do amor que devemos ter pelo próximo, alguém que você não conheça, alguém que esteja precisando de um carinho, atenção, afeto ou até mesmo de um abraço, alguém que espera muito mais do que um simples "tó, você quer". 



O mundo em que vivemos está sofrendo com a falta de sentimento, as pessoas estão mais egoístas e só se preocupam com as pessoas mais próximas de si e quando não, só pensam em si mesma, nos seus problemas pessoais, e nas suas dificuldades, e não sobra tempo para se preocupar com outras pessoas. Eu lhe pergunto: Será que seu problema é tão grande assim? Será que você não tem nenhuma condição de resolver tudo na sua vida, ou pelo menos parte dela? Será que você realmente está sozinho nesta vida? Pense bem na sua resposta, pois se aprendermos a olhar a vida pelo lado positivo eu posso te garantir que tudo que passamos nesta vida é para o nosso aprendizado e para a nossa evolução espiritual, se você está lendo este texto é porque você tem condições mínimas de realizar algo melhor, pois existem pessoas que não tem essa oportunidade. 
Já parou pra pensar nas pessoas que estão nas ruas sem onde morar, das crianças que não tem o que vestir, dos idosos que estão jogados nas casa de repousos, dos doentes que não tem a esperança da cura, daquele que acaba de perder um ente querido e não sabe como viver sem a presença deste que acaba de desencarnar? 
Estas pessoas precisam de mim e de você, para acalentar o coração e dar-lhe uma esperança de poder viver melhor esta vida, precisam de nós para se apoiarem nas suas dificuldades e nas suas aflições, Muitas vezes nós reclamamos da vida, como as coisas são difíceis para nós, e eu digo de uma forma bem direta, "Nós reclamamos de barriga cheia" pois se não temos tudo que queremos, temos tudo o que precisamos para trabalhar espiritualmente. A caridade começa aí, quando nós procuramos ver as pessoas como irmãos que estão na mesma jornada que você e eu, quando paramos de ser egoísta e passamos a cuidar melhor do planeta Terra, a caridade não se pratica somente na atitude, mas sim dentro de nós, dentro do nosso coração. 
Existem pessoas que rezam para Deus pedindo para que Ele lhe conceda saúde, paz, harmonia, felicidade, dinheiro, proteção, e muito mais, só que não pedimos isso para as pessoas que realmente precisam, sendo que muitas dessas pessoas ao rezarem elas pedem por nós e não sabemos disso, isso sim é caridade, é humildade, é amor. 





Eu resolvi escrever este texto para que as pessoas pudessem refletir sobre esse assunto que está presente nos Terreiros de Umbanda e também em nossa vida. O médium quando termina os trabalhos de consultas ele diz "hoje eu cumpri com a minha missão de praticar a caridade" ele esquece que durante sua vida a caridade que ele deve praticar é a todo momento, nós temos essa oportunidade de ajudar de alguma forma a que precise, sempre há alguém, Deus nos coloca as provas do dia a dia e não vemos isso acontecer, pois estamos cercados de sentimentos egoístas e de inveja. 
Neste próximo ano de 2017 teremos provas maiores para mostrar o quanto somos merecedores de tudo que conquistamos, se realmente estamos praticando o Amor em nossa vida, se realmente somos Umbandistas ou se estamos sendo omissos a tudo que Deus está nos oferecendo para melhorar o nosso mundo atual. 
Ajude alguém, nem que seja através da prece, da oração, já é um começo, o restante Deus irá lhe conceder, tenho a certeza disso. 
Um grande abraço á todos e desejo um ano de 2017 com muita luz, paz, sabedoria, humildade, simplicidade e muito amor ao próximo. Que Deus possa derramar uma faísca de seu amor sobre a Terra e nos conceder as ferramentas necessárias para que possamos fazer desse planeta um mundo melhor para viver e evoluir. 
Que assim seja. 


Alex Costa 
Canal Nossa Umbanda
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

terça-feira, 30 de agosto de 2016

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Vaidade Mediúnica na Umbanda







Vaidade Mediúnica na Umbanda!!!

Este vídeo nós falamos sobre a vaidade do médium nos terreiros de Umbanda.

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sábado, 6 de agosto de 2016




VAIDADE MEDIÚNICA NA UMBANDA 




Quem nunca foi vaidoso?.

            VAIDADE significado: “Valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros.”

            A vaidade é um sentimento que faz parte da humanidade, ela não escolhe quem vai atingir, está presente na vida de todos, não importa quem, ela sempre vai estar presente para satisfazer as vontades próprias.

            Numa corrente mediúnica ela esta presente para testar o médium, através dos elogios, nome das entidades, na forma de manifestar a incorporação, nos problemas resolvidos dos consulentes, na forma de se vestir entre outras situações.

VAIDADE POSITIVA:

            É quando nos preocupamos com a aparência física, quando não for excessiva poderá servir de motivação e aumentar a alto-estima.

VAIDADE NEGATIVA:

            É quando aplicamos a vaidade para prejudicar alguém.

NÃO RECONHECER A VAIDADE:

            Há uma grande dificuldade do médium em reconhecer que é vaidoso na mediunidade, pois temem que os consulentes desconfiem da sua capacidade mediúnica e das entidades que se manifestam.

AFASTA O MÉDIUM:

            É um dos principais motivos que afasta o médium da casa espiritual e até mesmo da religião, quando ele não aceita as orientações feitas pelas entidades referente a vaidade.

RETARDA A EVOLUÇÃO:

            A evolução do médium se dá pelo trabalho que ele realiza dentro e fora do terreiro, quando ele se trona vaidoso impede o crescimento espiritual, a evolução está baseada nas sus atitudes, pensamentos positivos, na caridade e no amor pelo próximo.

VAIDADE DE PODER:

            Quando o médium pensa que sua mediunidade tem um poder de resolver todo tipo de problemas e de adivinhação, e quando ele pensa ser melhor que os outros médiuns, quando “SEU” guia espiritual é melhor que o outro.


            A vaidade nos leva por caminhos que simplesmente não favorece aos objetivos da Umbanda, que é a da caridade, não se pode amar ao próximo se por muitas vezes o médium se coloca numa posição de superioridade, procurando chamar a atenção para si mesmo, não demostrando humildade e simplicidade. Muitos querem aparecer mais, ou até mesmo criam disputas entre outros médiuns da corrente, fazem comparação de entidades, usam utensílios em exagero sem o conhecimento para que servem, atendem poucos consulentes, bebem em exagero para provar que estão realmente incorporados, tudo isso e muito mais podem levar a queda do médium e a perda ou suspenção da mediunidade, podem até atrair obsessores e espíritos de baixa vibração.

            A Umbanda nos ensina que as entidades se manifestam nos terreiros para praticarem a caridade com amor, humildade e simplicidade. Não vemos vaidade nas manifestações, mas, vemos que são os médiuns que usam das entidades para promoverem a sua mediunidade individual, chegam até mesmo a atender o consulente em sua residência, dessa forma ficam longe dos olhos dos dirigentes do terreiro.
           
            Devemos tomar o máximo de cuidado com a vaidade, pois ela pode ser sua amiga como sua inimiga, se souber se vigiar para que não se torne um médium vaidoso poderá aprender cada vez mais com a espiritualidade e levar as pessoas o que elas mais necessitam para viverem mais felizes.

            COMO EVITAR A VAIDADE NO TERREIRO?
           
            Basta pensarmos de forma humilde e simples, tudo que for em excesso ou exagerado não é bom.
            Se vigiar para que não seja atentado pelos elogios e problemas resolvidos do consulente.
            A Umbanda, assim como a espiritualidade nos fascina e nos encanta, ficamos apaixonados pela Umbanda, pelos Orixás e pelos Guias, e muitas vezes exageramos naquilo que deveria ser de uma forma simples.
            Saravá a Umbanda e Axé a todos os irmãos.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

quinta-feira, 9 de junho de 2016




OS OGÃNS E OS PONTOS CANTADOS
Com o ponto cantado seguramos a irradiação e sustentamos todo um trabalho. Sei que muitas casas não adotam o Toque e o Canto, mas observo que a união perfeita entre o Atabaque e o Canto tem um poder de realização, que chega a desfazer muitos trabalhos apenas com a irradiação da vibração destes dois elementos.
O ponto cantado além de, na maioria das vezes, falar em forma de música da força do Guia ou do Orixá, ele também dá sustentação para o trabalho e para a vibração positiva da Gira.
Muitos de nós já vimos, fomos a trabalhos onde o pessoal da Curimba e os Ogãs estão tocando e cantando e, no trabalho tem-se a impressão de que foi feito um velório e não uma gira de Umbanda repleta de força, alegria e realização.
O Ponto Cantado tem a mesma importância de um Ponto Riscado, a diferença é que a vibração é constante enquanto estamos entoando os cantos Umbandistas e ele se propaga no astral de uma forma tão densa e tão intensa que realiza trabalhos para quebrar demandas muito fortes.
Quando estamos cantando para os Guias ou Orixás, estamos chamando suas forças para perto de nós, para dentro de nós, onde nos alimentaremos de sua energia astral e renovaremos assim a nossa. Quando batemos palmas nos terreiros não estamos apenas apresentando a alegria por estar no trabalho, mas estamos fazendo com que a energia circule por nosso corpo, pois encostamos a energia positiva (palma da mão direita) com a energia “negativa” (palma da mão esquerda) e no “choque”, no contato dos pólos, esta energia explode em nosso campo energético fazendo com que se renove.
Quando cantamos a nossa mente liga com a Entidade ou com a Divindade e, começamos a chamar aquela determinada força para um determinado trabalho que será ou está sendo realizado no terreiro. É muito importante neste momento não ter interrupções nos pontos e do toque para que não enfraqueça o seu trabalho.
Em resumo, o ponto cantado dos terreiros nada mais é do que uma vibração astral positiva para descarga, renovação, chamada de força, recarga de energia, quebrar demandas, sustentação de trabalhos e realização acionando assim a ligação com o plano astral e as divindades. Quando cantamos, por exemplos, pra Mamãe Oxum o seu famoso ponto: “Eu vi mamãe Oxum na cachoeira, sentada na beira de um Rio…”, só por cantar este ponto já conseguimos visualizar a imagem de uma cachoeira onde encontramos a Paz, harmonia, e assim auxiliando na chamada de nossa mãe Oxum para dentro de nossa vibração e irradiando para todos os presentes.
Você Ogã, é que vai ter a responsa de sustentar essa carga de energia :) sem você, aquilo ali não é nada.
Experimenta incorporar sem atabaque? Alguém consegue? Até consegue, mas não vai ser tão eficaz como com um atabaque.
Uma Curimba em uma casa de trabalhos espirituais tem como função abrir, manter, sustentar e fechar os trabalhos espirituais de uma forma harmoniosa e clara.
E outra, você tem que saber separar os tipos de ponto.
Vale também lembrar, que a palavra “Ogã”, é de origem Yorubá, que significa em nossa língua “Senhor da minha casa”. Portanto, a curimba deve ser encarada como uma função de grande honra e importância, para quem dela participa diretamente.
É obrigação de todo Ogã, conhecer os diversos ritmos dos pontos e o momento certo de cantá-los. Devem também, saber o nome de todas as entidades espirituais que trabalham em seu terreiro, saber distinguir rapidamente uma entidade de outra, e saber sempre, na ponta da língua, todas as saudações destinadas aos guias, protetores e orixás, da nossa querida Umbanda.
É muito importante, que o ponto seja cantado de forma correta. Devemos analisar a letra e a melodia , e cantar com muito respeito e emoção, sem gritaria e sem brincadeiras. Afinal, o ponto é uma prece, portanto, vamos cantar com muito amor e devoção.
Os pontos cantados são divididos conforme suas caraterísticas, pois cada tipo de ponto serve para um determinado fim.
HINOS
São entoados em cerimônias especiais, tais como a comemoração de fundação de um terreiro, formaturas de sacerdotes, apresentações públicas, e em reuniões onde encontram-se várias personalidades civis da Umbanda.
ABERTURA
São entoados para dar início aos trabalhos espirituais, sejam eles de qualquer natureza.
ENCERRAMENTO
São utilizados par encerrar os trabalhos espirituais, sejam eles de qualquer natureza.
BATER CABEÇA
Utilizados pelo corpo mediúnico em geral, para fazerem suas saudações aos guias, protetores e orixás, diante do congá.
DEFUMAÇÃO
Cantados quando é efetuada a queima das ervas aromáticas, durante o ritual de defumação.
CHAMADA
Pontos utilizados para chamar as entidades espirituais, no local onde estão sendo realizados os trabalhos.
SUBIDA
São entoados no momento em que, as entidades que estão em terra, estão se preparando para fazerem o retorno ao plano espiritual.
DESCARREGO
São cantados para firmar as linhas que irão trabalhar no descarrego, e também, para firmar as falanges que vão atuar na cobertura.
VISITA
São apropriados para receber, saudar e despedir-se de um visitante, ou para entrar e sair de um terreiro visitado.
SAUDAÇÕES
São melodias usadas para homenagear autoridades, presentes no terreiro, ou em apresentações publicas.
POVOS
São utilizados para exaltar os povos (Baianos, Ciganos, Marinheiros, Boiadeiros, Povo da Rua e etc.). São pontos secundários (cruzados) e exclusivos a estas entidades, onde através dos mesmos, fazemos nossas saudações e agradecimentos. Não existe pontos primitivos para os povos, pois todas essas entidades espirituais, obedecem ao comando de um determinado orixá.
PRIMITIVOS
São pontos que citam especificamente um orixá. Nesses pontos entram somente, o nome do orixá, armas, adereços costumes e etc. Não entram nomes de caboclos ou entidades espirituais que trabalham nas respectivas linhas dos orixás, nem o nome de um outro orixá.
Quando os pontos primitivos são utilizados?
Homenagem ao orixá.
Obrigações.
Quando não se sabe o nome de uma entidade que trabalha na vibração de um determinado orixá.
CRUZADOS
São os pontos que citam mais de um orixá, ou entidades espirituais que trabalham na vibração desse orixá. Nestes pontos é comum o cruzamento do orixá e tudo que diz respeito a ele e aos guias de sua falange.
Quando os pontos cruzados são utilizados?
Para especificar o nome de uma ou mais entidades.
Para especificar o nome do orixá e seus guias.
Para chamada especifica de uma entidade.
Na necessidade de se cruzarem duas ou mais vibrações.
SACRAMENTOS
São cantados em ocasiões especiais, onde são realizadas cerimônias de casamentos, batizados etc.
_______________________________________________________
O responsável pelo toque, o Ogã, tem de ser bem preparado e Coroado ou Iniciado como Ogã para exercer tal função em um Terreiro, pois além de serem médiuns intuitivos, são Sacerdotes natos, aqueles que nascem com a função de falar por um Orixá, de serem um Instrumento puro dos Orixás e fazem isso através de suas mãos e cantos.
Poderíamos chamar tudo isso de “magia do som” dentro da Umbanda, pois não é simplesmente evocar uma Divindade, mas é chamado de magia por envolver toda uma “cadeia” onde o som da curimba atua nos médiuns positivando-os e equilibrando-os. Infelizmente, não temos visto nos templos de Umbanda uma preocupação com a qualidade da curimba, ou seja, com o conjunto de vozes e toques de atabaques.
Há Casas em que os atabaques são “tocados” com tanta força que parece que os Ogãs estão descarregando sua energia e sentimentos positivos e ou negativos nos couros dos instrumentos e não é possível ouvir as letras dos pontos cantados às vezes, nem mesmo a melodia.
Mulheres também podem ser atabaqueiras e curimbeiras, SIM! O “cargo” de ogã vem do candomblé e apenas é dado a pessoas do sexo masculino. A mulher no Candomblé não toca atabaque, por alguns dogmas da religião, principalmente em relação à menstruação. Na Umbanda não importamos dogmas e conceitos do candomblé, mas sim seguimos os nossos, passados diretamente pelos nossos guias e mentores. Nuca vimos um caboclo ou preto – velho proibindo mulher de tocar atabaque, por isso afirmamos, na Umbanda mulher toca e canta sim e, diga – se de passagem, muitas vezes melhor do que os próprios homens. Quando os Guias, incorporados fazem sua saudação à frente dos atabaques, estão saudando as pessoas que tocam, estão pedindo para que as forças movimentadas pela curimba sejam benéficas a todos, mas estão principalmente, saudando e agradecendo a toda essa corrente de trabalhadores “anônimos” do astral. Estão percebendo como muita coisa foge aos nossos sentidos em uma “simples” e humilde gira de Umbanda?

sábado, 4 de junho de 2016

Eres na Umbanda


ERES 


 Na Umbanda, erês, ibejada, dois-dois, crianças, ou ibejis são entidades de caráter infantil, que simbolizam pureza, inocência e singeleza e se entregam a brincadeiras e divertimentos. Pedem-lhes ajuda para os filhos, para fazer confidências e resolver problemas. Geralmente supõe-se que são espíritos que desencarnaram com pouca idade e trazem características de sua última encarnação, como trejeitos e fala de criança e o gosto por brinquedos e doces. Diz-se que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns nos terreiros de Umbanda. 


São tidos como mensageiro dos Orixás, respeitados pelos caboclos e pretos-velhos. Geralmente, são agrupados em uma linha própria, chamada de Linha das Crianças, Linha de Yori ou Linha de Ibêji. Costumam ter nomes típicos de crianças brasileiras, como Rosinha, Mariazinha, Ritinha, Pedrinho, Paulinho, Vítor, Cosminho. Seus líderes de falange incluem Cosme e Damião. Comem bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e frutas. 
Diz-se que os pedidos feitos a uma criança incorporada (frequentemente de cura) normalmente são atendidos de maneira bastante rápida, mas a cobrança dos presentes prometidos também é e as "travessuras" que podem fazer a quem não cumpre a promessa podem ser terríveis. 
Estas entidades representam a alegria, a sinceridade, a inocência, tudo que é puro.

Representam as crianças, são alegres, travessos, manhosos, cheios de dengo e manias. São a síntese da pureza.
Geralmente são muito ligados a linha das almas ( pretos e pretas velhas), sempre pedindo suas bênçãos e se referindo à eles como vô e vó.
São apegados aos seus apetrechos. Cada um deles tem uma mania: chupetas, bonecas, carrinhos,bonés,marias-chiquinhas,travesseiros, talco, etc.

Sempre quando estão em terra esperam muitos agrados, adoram doces, guloseimas, balas, pirulitos e adoram um grande bolo todo confeitado e um "Parabéns à você" para eles cantarem e apagarem as velinhas.
São muito sensíveis, então, por esse motivo nunca devemos deixá-los vir sem uma festinha. Eles esperam por isso.
São entidade de grande sabedoria, que entre brincadeiras soltam as "verdades" que muitas vezes precisamos ouvir.
Para agradá-los sirva uma boa porção de doces regados a bastante mel, num parque ou num jardim bem florido. Com certeza eles virão para ouvir seus pedidos. 

Pretos Velhos na Umbanda





 PRETOS VELHOS 


E assim são os Pretos-Velhos da Umbanda. Eles representam a força, a resignação, a sabedoria, o amor e a caridade. São um ponto de referência para todos aqueles que necessitam: curam, ensinam, educam pessoas e espíritos sem luz.


Eles representam a humildade, não têm raiva ou ódio pelas humilhações, atrocidades e torturas a que foram submetidos no passado.
Com seus cachimbos, fala pousada, tranqüilidade nos gestos, eles escutam e ajudam àqueles que necessitam, independentes de sua cor, idade, sexo e de religião.
Não se pode dizer que em sua totalidade que esses espíritos são diretamente os mesmos pretos-velhos da escravidão. Pois, no processo cíclico da reencarnação passaram por muitas vidas anteriores foram: negros escravos, filósofos, médicos, ricos, pobres, iluminados, e outros. Mas, para ajudar aqueles que necessitam escolheram ou foram escolhidos para voltar a terra em forma incorporada de preto-velho. Outros, nem pretos-velhos foram, mas escolheram como missão voltar nessa pseudo forma.
Este comentário pode deixar algumas pessoas, do culto e fora dele, meio confusas: "então o preto-velho não é preto-velho, ou é, ou o que acontece???".
O espírito que evoluiu tem a capacidade de se por como qualquer forma passada, pois ele é energia viva e conduzente de luz, a forma é apenas uma conseqüência do que eles tenham que fazer na terra. Esses espíritos podem se apresentar, por exemplo, em lugares como um médico e em outros como um preto-velho ou até mesmo um caboclo ou exu. Tudo isso vai de acordo com o seu trabalho, sua missão. Não é uma forma de enganar ou má fé com relação àqueles que acreditam, muito pelo contrário, quando se conversa sinceramente, eles mesmos nos dizem quem são, caso tenham autorização.
Por isso, se você for falar com um preto-velho, tenha humildade e saiba escutar, não queira milagres ou que ele resolva seus problemas, como em um passe de mágica, entenda que qualquer solução tem o princípio dentro de você mesmo, tenha fé, acredite em você, tenha amor a Deus e a você mesmo. 
Para muitos os pretos-velhos são conselheiros mostrando a vida e seus caminhos; para outros, são pisicólogos, amigos, confidentes, mentores espirituais; para outros, são os exorcistas que lutam com suas mirongas, banhos de ervas, pontos de fogo, pontos riscados e outros, apoiados pelos exus de lei (exus de luz) desfazendo trabalhos e contra as forças negativas (o mal), espíritos obscessores e contra os exus pagãos (sem luz que trabalham na corrente negativa que levam os homens ao lado negativo e a destruição).
Os Pretos Velhos – incluem os Tios e Tias, Pais e Mães, Avôs e Avós todos com a forma do idoso, do senhor de idade, do escravo. Sua forma idosa representa a sabedoria, o conhecimento, a fé. A sua característica de ex-escravo passa a simplicidade, a humildade, a benevolência e a crença no “poder maior”, no Divino.
Os nomes de alguns Pretos Velhos comuns de que se tem notícia são Pai João, Pai Joaquim de Angola, Pai José de Angola, Pai Francisco, Vovó Maria Conga, Vovó Catarina. Pai Jacó, Pai Benedito, Pai Anastácio, Pai Jorge, Pai Luís, Mãe Maria, Mãe Cambina, Mãe Sete Serras, Mãe Cristina, Mãe Mariana, Maria Conga, Vovó Rita, entre outros.

Caboclos de Umbanda





CABOCLOS 



 Existem variações no entendimento que os umbandistas têm sobre o que sejam os caboclos. As variações são próprias do movimento umbandista, notavelmente plural, mas há consenso na Umbanda, no fato de que os Caboclos são espíritos de humanos que já viveram encarnados no plano físico e são, portanto, nossos ancestrais. É interessante notar que em alguns cultos afro-brasileiros, os caboclos são considerados “encantados” e se relacionam com os espíri­tos da natureza, recebendo nomes de animais, plantas ou outros elementos naturais. Essa percepção se aproxima das lendas indígenas que narram um tempo em que os animais falavam e viviam em comunhão com os homens, podendo um se transformar no outro.
A palavra caboclo vem do tupi kariuóka, que significa da cor de cobre; acobreado. A partir daí vem a relação com os índios brasileiros, de tez avermelhada. Assim, a palavra caboclo passou a designar aquilo que é próprio de bugre, do indígena brasileiro de cor acobreada. Posteriormente surgiu a noção de caboclo como mestiço de branco com índio, o sertanejo. Dada essa relação dos caboclos com os indígenas – nos terreiros de Umbanda é dessa forma que se manifestam -, e aproximando esse fato ao Orixá Oxossi, que em África é cultuado como Odé, o caçador, o Senhor das Florestas, conhecedor dos segredos das matas e dos animais que lá vivem, diz-se que os Caboclos que baixam na Umbanda são espíritos ligados a Oxossi. Muitos entendem que somente esses são caboclos e que as entidades da vibração de Ogum, Xangô, Yemanjá e Oxalá não seriam, propriamente, caboclos. No entanto, há caboclos da praia, do mar e das ondas, das pedreiras, das cachoeiras, dos rios etc., cujos elementos se associam mais aos outros Orixás que a Oxossi.
Outra maneira de se interpretar as entidades de Caboclo, é como espíritos que se apresentam na forma de adultos, com uma postura forte, de voz vibrante, que trazem as forças da natureza, manipulando essas energias para trabalhar nas questões de saúde, vitalidade e no corte de correntes espirituais negativas. Seu linguajar pode se assemelhar ao dos indígenas, paramen­tados ou não com cocares, arcos e flechas, machadinha e espadas. Aqui estamos entendendo os Caboclos de maneira mais ampla, como símbolo de fortaleza, do vigor da fase adulta, existindo caboclos de Oxossi, Xangô, Ogum e mesmo aquelas entidades ligadas aos orixás femininos, como Yemanjá, Oxum, Yansã. É claro que essas últimas entidades não vêm como índias, mas com uma forma tipicamente relacionada aos seus atributos. Todavia, são entidades que se apresentam como adultos.
Vejamos alguns exemplos de Caboclos de Oxossi: Caboclo Sete Flechas, Caboclo Folha Seca, Caboclo Pena Vermelha, Cacique das Matas, Caboclo Cobra-coral, Cabocla Jurema, Cabocla Jacyra, Caboclo Ventania, Caboclo Caçador e outros. Na linha de Ogum temos: Ogum de Lê, Ogum Beira-mar, Ogum Matinata, Ogum Sete Ondas, Caboclo Biritan, Ogum Megê, Ogum Sete Espadas e mais uma plêiade de espíritos que vêm sob essa vibração. Entre os caboclos de Xangô temos muitos caboclos famo­sos, como Caboclo das Sete Pedreiras, Caboclo Vira-mundo (que vem como Xangô ou Oxossi), Xangô Kaô, Caboclo Pedra Branca, Caboclo da Pedra Preta etc. Para citar alguns da linha de Oxalá, que dificilmente baixam, temos Caboclo Ubiratan, Caboclo Girassol, Caboclo Ipojucan, Caboclo Guaracy e Caboclo Tupi. Esses caboclos, normalmente, vêm fazendo cruzamento vibratório com outros orixás, especialmente com Oxossi.

Todas as entidades de Umbanda são importantes. Ainda que alguns se orgulhem de serem médiuns de caboclos renomados e tidos como chefes de falange, o que vemos é que quando estão no terreiro, os Caboclos tratam uns aos outros como iguais, mostrando que o que importa é o trabalho espiritual e, como em uma aldeia, tudo é feito em conjunto e com as ordens dos planos superiores. Assim diz um ponto cantado de caboclos: na sua aldeia ele é caboclo, é Rompe-mato e seu mano Arranca-toco, na sua aldeia lá na jurema, não se faz nada sem ordem suprema.
É também do linguajar de caboclo, que não cai uma folha da jurema (da mata), sem ordem de Oxalá, ou seja, que tudo na vida tem motivo e que nossas ações são registradas na lei de causa-e-efeito, ou lei do karma. Mas isso não significa ficar passivo, esperando o pior acontecer. Os Caboclos também ensinam a termos coragem e a sermos guerreiros na vida, lutando pelo que é justo e bom para todos. No que é possível, os caboclos nos ajudam a entrar na macaia (a mata que simboliza a vida), a cortar os cipós do caminho (vencer as dificuldades) e, se preciso, caçar os bichos do mato (vencer as interferências espirituais negativas).
Para quem vivência o terreiro, que há anos luta as batalhas espirituais e já viu os caboclos vencendo as demandas dos filhos-de-fé, afastando entidades negativas, tratando doenças que a medicina muitas vezes não resolve e dando lições de simplicidade, humildade, coragem e persistência, ouvir ou mesmo lembrar esses pontos cantados, traz uma sensação de alegria que enche o coração, renova o ânimo e nos dá a certeza de que estamos no caminho certo. Melhor do que qualquer leitura sobre caboclo é vê-lo incorporado atendendo quem precisa.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

A História da Umbanda



Olá meus irmãos, tá aí mais um trabalho realizado com vontade, foi difícil mas acho que consegui chegar no objetivo principal.

Um grande abraço à todos e Axé!

segunda-feira, 9 de maio de 2016

sábado, 23 de abril de 2016

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Umbandista sem Terreiro

Hoje em dia as pessoas pensam que a Umbanda é simplismente um terreiro de macumba, onde você vai para pedir coisas aos espíritos, esqueçam ou talvez não saibam que a umbanda é sim uma religião, e que elas podemb se tornar umbandista mesmo não trabalhando numa gira.
Assista o vídeo e veja como ser umbandista sem ter a responsabilidade e o dever de incorporar os guias.
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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Mediunidade na Umbanda

Quais tipos de mediunidade que podemos desenvolver dentro de uma gira de umbanda?

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domingo, 27 de março de 2016

Perdoar é praticar a Umbamda

Perdoar é um ato de caridade e amor, pedir perdão também é um ato de avaliação de seus próprios erros e de humildade.

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terça-feira, 8 de março de 2016

Cirurgias Espirituais na Umbanda






CIRURGIAS ESPIRITUAIS NA UMBANDA 




Quem São os Mentores de Cura?
Os mentores de cura trabalham em diversas religiões, inclusive na Umbanda. São muito discretos em sua forma de se apresentar e trabalhar, e estas formas mudam de acordo com a religião ou local em que irão atuar. São espíritos de grande conhecimento, seriedade e elevação espiritual. Alguns deles não demonstram muito sentimento mas mesmo assim têm muita vontade de ajudar ao próximo, com o tempo tedem a evoluir também para um sentimento maior de amor ao próximo.

São extremamente práticos, não aceitando conversas banais ou ficar se estendendo a assuntos que vão além de sua competência ou nos quais não podem interferir, pois não são guias de consulta no sentido ao qual estamos habituados na Umbanda.

Para se ter uma idéia melhor, sua consulta seria o pólo oposto à consulta com um Preto Velho. Normalmente os pretos velhos dão consultas longas, cheias de ensinamentos de histórias, apelando bem para o lado emocional. Já os Mentores de Cura, se dirigem ao raciocínio, buscam fazer o encarnado compreender bem as causas de suas enfermidades e a necessidade de mudança nessas causas, bem como a necessidade de seguirem à risca os tratamentos indicados. Quando precisam passar algum ensinamento o fazem em frases curtas e cheias de significado, daquelas que dão margem à longas meditações.

São espíritos que quando encarnados foram: Médicos, Enfermeiros, Boticários, Orientais (que exercem sua própria medicina desde bem antes das civilizações ocidentais), Religiosos (monges, freis, padres, freiras, etc.), ou exerceram qualquer outra atividade ligada a cura das enfermidades dos seres humanos, seja por métodos físicos, científicos ou espirituais.

Métodos de Trabalho
Cada guia tem sua forma de restituir a saúde aos encarnados, normalmente se utilizam de meios dos quais já se utilizavam quando encarnados, mas de forma muito mais eficiente, pois após chegarem ao plano espiritual puderam aprimorar tais conhecimentos. Além disso esses espíritos aprenderam a desenvolver a visão espiritual, através da qual podem fazer uma melhor anamnese (diagnóstico) dos males do corpo e da alma.

Aliados aos seus próprios métodos individuais eles se utilizam de tratamentos feitos pelas equipes espirituais ou ministrados pelos encarnados com auxílio do plano espiritual.

Alguns deles são:

Cirurgia Espiritual
É realizada pelo mentor de cura incorporado ao médium. E envolve a manipulação do corpo físico através das mãos do médium, podendo ou não haver a utilização de meios cirúrgicos elementares (cortes, punções, raspagens, etc…). O maior representante deste método de trabalho no Brasil é o espírito do Dr. Fritz, mas este método é utilizado em diversas culturas e religiões.

Cirurgia Perispiritual
É realizada diretamente no perispírito do paciente, com ou sem a colaboração de um médium presente, costuma ser realizada por uma equipe espiritual designada especificamente para cada caso e ser feita em dia e horário pré determidados.

Visita Espiritual
É realizada por uma equipe espiritual, que visita o paciente no local onde ele estiver repousando, também com um dia e hora predeterminados. Na visita, darão passes, farão orações, etc…

Cromoterapia
É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiúns que conheçam o método de aplicação. Atua no corpo físico e no duplo etérico. Muito utilizado para males de origem emocional.

Fluidoterapia
É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiúns que conheçam o método de aplicação. Atua no corpo físico e no perispírito.

Reiki
É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiúns que conheçam o método de aplicação. Atua no corpo físico e no duplo etérico. Muito utilizada para males de origem emocional ou psíquica e para realinhamento de chacras.

Homeopatia
Indicada e receitada pelos mentores espirituais. As fórmulas são feitas normalmente por laboratório de manipulação homeopáticos. E devem ser tomados de acordo com o determinado.

Outros
Fora estes tratamentos, também podem ser utilizados, florais de Bach, cristaloterapia, chás, aromaterapia, acumpuntura, do-in, etc…

Em alguns casos os guias também indicam dietas, alimentos a serem evitados ou ingeridos para melhoria da saúde geral.

OBS: Para o momento da visita espiritual e cirurgia espiritual: O paciente deverá vestir-se e deitar-se com roupas claras (de preferência branca); ficar num ambiente calmo, com pouca luz e colocar ao lado um copo d’água para ser bebida após o tratamento.

Após a visita e a cirurgia, o paciente deverá manter-se em abstenção por mais 6 horas, para que a energia doada seja melhor absorvida.

Como interagem com os médiuns

Incorporação
É muito sutil e dificilmente inconsciente a incorporação dos mentores de cura. Muitas vezes atuam apenas na fala e só assumem o controle motor quando necessário.

Intuição
Alguns mentores trabalham com seus médiuns apenas pela via intuitiva, indicando as providências a tomar e tratamentos. Neste caso, é necessário um grande equilíbrio e desenvolvimento do médium, para que o mesmo não atrabalhe nas indicações dadas pelo mentor.

Psicografia (Receitistas)
Funciona da mesma forma que a psicografia comum, mas os espíritos comunicantes costumam psicografar receitas de tratamentos e medicamentos (que em alguns casos podem até mesmo ser da medicina comum).

Equipes Espirituais

Cirúrgicas
São formadas da mesma forma que as equipes cirúrgicas do plano material, compostas de cirurgião, assistente, anestesista, instrumentista, enfermeiros, etc… Apenas diferem no que se refere aos instrumentos e tecnologia utilizados. Incluindo também a aplicação de passes e energias associados a intervenção cirúrgica.

De Oração
Formadas normalmente por espíritos religiosos, acostumados às preces quando encarnados. Estas equipes se reúnem junto ao paciente em uma corrente de orações com finalidade de equilibrar o mental e emocional do paciente e também de buscar energias dos planos superiores. Como efeito adicional, a prece tende a elevar a energia gelal do ambiente onde está o paciente, assim como dos encarnados que estam atuando junto ao mesmo.

De Proteção
Quando o mal físico está associado a interferência de espíritos inferiores, essas equipes fazem a proteção do paciente, enquanto o mesmo é tratado nas cirurgias ou visitas, ou enquanto está seguindo as recomendações indicadas pelos mentores de cura.

De Passes (passe espiritual)
Seu trabalho é realizado em sua maior parte durante as sessões de cura e durante as visitas espirituais. Dando passes no paciente, nos assistentes e nos médiuns; antes, durante e após a sessão.

De Apoio
Estas equipes atuam levantando o histórico do paciente diretamente no seu campo mental, preparando-o através da intuição para a consulta, estimulando-o através do pensamento a reeducar hábitos nocivos, a mudar as situações que estejam prejudicando a própria saúde, inspirando-os força de vontade para continuar os tratamentos e seguir as recomendações e dietas.

O que curam e o que não curam

Males Físicos
A maior parte dos males físicos de que os encarnados sofrem, são causados pelos maus hábitos, vícios e má alimentação. Os mentores nestes casos se utilizam das diversas terapias para a cura mas principalmente esclarecem ao encarnado quanto a órigem de tais males, sugerindo dietas, o abandono ou diminuição dos vícios e mudança de hábitos. Nestes casos a cura definitiva só pode ser obtida com a plena conscientização do paciente e com a sua força de vontate e compromisso na obtenção do equilíbrio orgânico.

Males Mentais
Parte dos males mentais (depressão, angústia, apatia) são causados por obsessores, mas a maior parte deles tem por origem a própria atitude mental do paciente. Pensamentos negativos atraem energias negativas, que quando se tornam constantes e intensas podem se materializar no corpo físico na forma de doenças. Males como: úlceras, enxaquecas, hipertensão, problemas cardíacos, e até mesmo algumas formas de câncer podem ser provocados pela mente do pacinte, quando esta se encontra tomada por pensamentos negativos.Também neste caso os mentores além de indicarem os tratamentos apropriados, esclarecem ao paciente quanto a necessidade de mudar a atmosfera mental, com objetivo de não ficar atraindo continuamente energias desequilibrantes, costumam também sugerir passeios por locais da natureza e o hábito da prece como forma de atrair energias novas e regeneradoras.

Males Kármicos
Os males kármicos se caracterizam por doenças incuráveis (fatais ou não) tanto pela medicina alternativa, quanto por terapias alternativas ou por meios espirituais. Nestes casos o tratamento visa o alívio do paciente ou ampará-lo emocionalmente para que sua atitude mental não tome o rumo da revolta ou do desespero.

As doenças karmicas são males que escolhemos antes de encarnar como forma de resgatarmos erros passados. Típicos males kármicos são: Cegueira de nascença, mudez, Idiotia, Eplepsia, Sindrome de Down, Más-Formações do corpo físico, etc. Na maior parte são males de nascença, embora algumas doenças possam ter sido “programadas” para surgir em determinada época da encarnação.
Nestes casos os mentores não podem (e nem deveriam) curar o corpo, pois através do padecimento deste é que o espírito está resgatando suas faltas e aprendendo valiosas lições para sua evolução e crescimento.

Males Espirituais
São aqueles causados pela atuação dos espíritos (obsessores, vampirizadores, etc.) e que se refletem no corpo físico. Nestes casos os mentores cuidam do corpo físico enquanto o paciente é tratado também em sessões de desobsessão, descarrego, etc.
Ou seja os mentores com as terapias à seu alcance minimizam e atenuam os males causados ao corpo físico enquanto o paciente é tratado na origem espiritual do mal de que sofre.

Quando o paciente se vê livre da presença espiritual nociva, os mentores costumam ainda continuar com os tratamentos visando reparar os males que já haviam sido causados ao organismo, até que ele retorne ao seu equilíbrio.

A Sessão de Cura (O visível e o Invisível)

Os Pacientes
O paciente deverá abster-se de bebidas alcoólicas, café, cigarro, carnes de origem animal e sexo, 24 horas antes da consulta, da visita e da cirurgia espiritual.

A Preparação
Muito tempo antes dos portões da casa espiritual se abrirem ou dos médiuns chegarem, o ambiente destinado aos tratamentos já está sendo limpo e preparado.
Os procedimentos começam com o isolamento da casa que é cercada por equipes de vigilantes espirituais (os exus), que impedem a entrada de espíritos perturbadores e fazem a limpeza fluídica dos encarnados que chegam. Caso seja nessessário, podem provocar até mesmo um mal estar ou utra situação de forma a afastar as pessoas que venham a casa espiritual com má intenção ou envolta em fluidos que possam perturbar os trabalhos.

Logo após se procede a limpeza do ambiente interno da casa e em seguida há uma energização do ambiente. Em paralelo a isto, alguns espíritos trazem até o ambiente alguns fluidos extraídos da natureza, para serem utilizados posteriormente no tratamento dos pacientes.

Em seguida a isso vão chegando a casa os mentores com suas equipes de trabalho de forma a se reunirem e fazerem o planejamento dos trabalhos a serem executados.

Fora da casa espiritual, os médiuns que irão ser veículo dos mentores, devem estar se preparando física e mentalmente para os trabalhos, e já estão sendo magnetizados e preparados pelo plano espiritual de forma a terem maior sintonia com os mentores.

Quando os médiuns chegam à casa, continuam sendo preparados pelas equipes espirituais. E enquanto cuidam do ritual (incensos, cristais, velas, etc.) vão entrando em sintonia com o plano espiritual. A preparação termina com a prece de abertura, onde o pensamento dos encarnados e desencarnados se une numa súplica ao Divino Médico para que ele interceda por todos.

Após isso os mentores de cura se manifestam e dão sua mensagem indvidual para o início dos trabalhos.

A Mesa
A mesa da sessão de cura é composta por 3 ou 4 médiuns que devem se manter em concentração/oração durante todo o tempo em que estiverem compondo a mesa, e só devem romper a concentração após a partida de todos mentores que estiverem trabalhando.

A mesa funciona como um ponto focal de energias, é através da mesa que chegam as energias e ordens de mais alto e são distribuídas às equipes. Por ser um local onde existe alta concentração/oração é o ponto para onde convergem as energias mais puras e mais sublimes da sessão de cura. Eventualmente, podem se manifestar à mesa algum mentor de cura, ou algum dos médiuns pode ser utilizado em alguma psicografia (por isso mesmo é interessante manter lápis e papel á mesa).

Na mesa também fica a água a ser fluidificada e o nome de algumas pessoas que receberão irradiação.

Os Médiuns
Os médiuns que não estiverem trabalhando com seus mentores, compondo a mesa ou atuando como cambones dos mentores devem manter o silêncio a concentração e a oração.

Devem utilizar esse momento para permitir que seus próprios mentores os preparem para futuramente trabalharem com eles. E ter também consciência de que toda a energia positiva que estiverem atraindo para os trabalhos de cura através de sua concentração/oração estará sendo amplamente utilizada pelos mentores e pelas equipes de cura para levar a caridade a todos os que estiverem sendo tratados.

O Encerramento
No encerramento, os mentores de cura dão suas mensagens finais e partem. Neste momento os médiuns que compõem a mesa também podem romper a concentração. Todos os médiuns tomam da àgua fluidificada que está na mesa. E caso o dirigente julgue conveniente, pode efetuar a leitura de alguma mensagem que porventura tenha sido psicografada.

No plano espiritual, o trabalho ainda continua, com distribuição de serviço entre as equipes espirituais. Somente após a saída de todos os médiuns e com o encerramento dos trabalhos de cura no plano espiritual é que a corrente dos vigilantes (exus) se desfaz, embora a casa continue sendo vigiada, apenas não de forma tão ostensiva.

Retirado da Apostila do Curso de Umbanda da Sociedade Espiritualista Mata Virgem